Nenhuma profissão nesse país é tão desvalorizada quanto a do professor. Médicos, engenheiros, músicos, atores, cientistas, entre centenas de outros profissionais são demasiadamente elogiados por seu trabalho. Mas é fácil esquecer que para chegar onde estão passaram pelas mãos de muitos professores. Foi com um professor que aprendeu a escrever as primeiras palavras. Através de um professor descobriram a magia de ler. Com a dedicação de um professor buscaram se aperfeiçoar mais e mais e se tornaram mestres dentro de suas habilidades e competências. Será que se lembram do seu primeiro professor?
A questão que mais me aguça a curiosidade é saber se os políticos, em especial o ministro da educação se lembra de seus primeiros professores. Essa é uma duvida que está na mente de milhares de educadores nesse país. A desvalorização não é só no contra-cheque não. Ela também está estampada nos noticiários, através de reportagens que massacram ainda mais a imagem do professor. O bullyng hoje é mais falado que os projetos que se aprovam no Senado. Esse termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo se tornou alvo da mídia. Mas não mencionam que professores também são vítimas de bullyng.
É fácil para nossos ilustres políticos brigarem para terem aumento salarial de 70 ou 80% enquanto que os professores lutam e conseguem no máximo 5%
Ser professor é dedicar tempo, afeto, preocupação aos seus alunos. Ser professor é transmitir aquilo que sabe com satisfação e também aprender com os alunos. É saber lidar no dia-a-dia com diversas habilidades, conhecimentos, dificuldades e ao mesmo tempo mostrar que tudo vale a pena e que isso não passa de um simples relacionamento com duração de 200 dias. Professores, sejam eles marcantes ou não, merecem ser lembrados, merecem o reconhecimento.
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